A humanidade cria histórias a séculos. Boa parte do que é visto hoje, nada mais é do que um reflexo do que foi feito no passado. Então, como inovar? Como criar algo nunca visto antes? É possível? Ainda existem histórias novas, geralmente retratando assuntos da atualidade ou acompanhando tendências.
Mas o público está mesmo buscando histórias novas? Acredito que a resposta varia muito. Uma história inovadora não é necessariamente boa e vice versa. Mas não importa o objetivo da história, o público quer algo bem mais simples, se divertir. As histórias novas estão acabando e vivemos na geração do reaproveitamento, reebot disso, remake daquilo, filmes antigos voltando, métodos do passado sempre reutilizados. No meio de tudo isso, temos a Marvel, ganhando bilhões com histórias que outrora eram contadas nos quadrinhos. Marvel moldou suas histórias, recriou seu mundo, apresentou um a um os seus personagens. Usando atores quase esquecidos e personagens trazidos do limbo, a Marvel definiu um sistema simples, agradar o público, não com apelo ou seios a mostra. A Marvel construiu e deu vida a personagens reais, com problemas que não eram reais, mas nos convenceu que eram. Em momento algum a "carroça foi posta a frente dos bois", cada personagem teve seu tempo, sua jornada, foram lapidados, um a um. Hoje estamos convencidos de que aqueles personagens realmente existem, de que tudo aquilo é real. É fácil de digerir a existência do gigante verde ou a genialidade de um playboy. Nada é jogado na sua cara, a Marvel literalmente mastiga o seu conteúdo antes de dar aos espectadores.
Agora, onde a La Casa de Papel entra nisso? Acredito que a fórmula seja bem parecida e é aí que La Casa de Papel acerta em cheio. Se é tão difícil criar uma história única, como vamos pegar uma história clichê e transformar em algo único? Com personagens únicos! Foi exatamente o que a Marvel fez, construiu seus personagens. Agora não importa se a história é sobre um herói que salva a mocinha, vamos assistir. Queremos ver o que aquele personagem vai fazer e como vai fazer.
La Casa de Papel conta a história de um assalto a casa da moeda da Espanha. Se resumir a série assim, provavelmente você não teria vontade de assistir. A série possui um enredo inteligente, mas mesmo nesse, que parece ser o carro chefe, ela se perde, desvia o foco e acaba deixando alguns furos. Mesmo depois de dizer isso, posso garantir que a série é incrível. La Casa de Papel abandona preocupação com efeitos especiais ou com atores super caros. A série foca toda a sua energia no carisma dos personagens e na empatia do público em geral. Durante toda a primeira temporada, os personagens são construídos, ganham vida, conhecemos seus sonhos, desejos, defeitos e qualidades. De uma forma ou de outra, acabamos nos apegando a algum personagem. Durante o processo, cada personagem possui um apelido, Rio, Denver, Tokyo, Professor, é impossível esquecer o nome do seu personagem favorito e isso só aumenta a empatia. Acabamos gostando mais de personagens que conhecemos pelo nome, dar apelidos a todos foi genial. Você pode não gostar desse ou daquele personagem, mas vai gostar de algum e isso basta para você assistir, discutir e recomendar a série.
Depois de se apegar ao seu personagem, você só precisa esperar as ordens do professor, a partir deste momento, já não importa o que o professor vai determinar e nem mesmo importa se faz sentido, você só quer ver o seu personagem agindo conforme cada situação apresentada. Assim, La Casa de Papel nos mostra que não importa a história, importa como cada personagem reage a ela. Para um entendimento mais profundo, tente imaginar o filme Titanic sem Jack e Rose, teríamos quase três horas da história de um navio afundando. Stephen King já usa essa fórmula a anos, ele nos apresenta sempre um grande mistério, que não importa, acabamos ignorando o mistério e voltando nossa atenção para o comportamento dos personagens perante aquele mistério.
Espero ver mais séries como La Casa de Papel.
Mas o público está mesmo buscando histórias novas? Acredito que a resposta varia muito. Uma história inovadora não é necessariamente boa e vice versa. Mas não importa o objetivo da história, o público quer algo bem mais simples, se divertir. As histórias novas estão acabando e vivemos na geração do reaproveitamento, reebot disso, remake daquilo, filmes antigos voltando, métodos do passado sempre reutilizados. No meio de tudo isso, temos a Marvel, ganhando bilhões com histórias que outrora eram contadas nos quadrinhos. Marvel moldou suas histórias, recriou seu mundo, apresentou um a um os seus personagens. Usando atores quase esquecidos e personagens trazidos do limbo, a Marvel definiu um sistema simples, agradar o público, não com apelo ou seios a mostra. A Marvel construiu e deu vida a personagens reais, com problemas que não eram reais, mas nos convenceu que eram. Em momento algum a "carroça foi posta a frente dos bois", cada personagem teve seu tempo, sua jornada, foram lapidados, um a um. Hoje estamos convencidos de que aqueles personagens realmente existem, de que tudo aquilo é real. É fácil de digerir a existência do gigante verde ou a genialidade de um playboy. Nada é jogado na sua cara, a Marvel literalmente mastiga o seu conteúdo antes de dar aos espectadores.
Agora, onde a La Casa de Papel entra nisso? Acredito que a fórmula seja bem parecida e é aí que La Casa de Papel acerta em cheio. Se é tão difícil criar uma história única, como vamos pegar uma história clichê e transformar em algo único? Com personagens únicos! Foi exatamente o que a Marvel fez, construiu seus personagens. Agora não importa se a história é sobre um herói que salva a mocinha, vamos assistir. Queremos ver o que aquele personagem vai fazer e como vai fazer.
La Casa de Papel conta a história de um assalto a casa da moeda da Espanha. Se resumir a série assim, provavelmente você não teria vontade de assistir. A série possui um enredo inteligente, mas mesmo nesse, que parece ser o carro chefe, ela se perde, desvia o foco e acaba deixando alguns furos. Mesmo depois de dizer isso, posso garantir que a série é incrível. La Casa de Papel abandona preocupação com efeitos especiais ou com atores super caros. A série foca toda a sua energia no carisma dos personagens e na empatia do público em geral. Durante toda a primeira temporada, os personagens são construídos, ganham vida, conhecemos seus sonhos, desejos, defeitos e qualidades. De uma forma ou de outra, acabamos nos apegando a algum personagem. Durante o processo, cada personagem possui um apelido, Rio, Denver, Tokyo, Professor, é impossível esquecer o nome do seu personagem favorito e isso só aumenta a empatia. Acabamos gostando mais de personagens que conhecemos pelo nome, dar apelidos a todos foi genial. Você pode não gostar desse ou daquele personagem, mas vai gostar de algum e isso basta para você assistir, discutir e recomendar a série.
Depois de se apegar ao seu personagem, você só precisa esperar as ordens do professor, a partir deste momento, já não importa o que o professor vai determinar e nem mesmo importa se faz sentido, você só quer ver o seu personagem agindo conforme cada situação apresentada. Assim, La Casa de Papel nos mostra que não importa a história, importa como cada personagem reage a ela. Para um entendimento mais profundo, tente imaginar o filme Titanic sem Jack e Rose, teríamos quase três horas da história de um navio afundando. Stephen King já usa essa fórmula a anos, ele nos apresenta sempre um grande mistério, que não importa, acabamos ignorando o mistério e voltando nossa atenção para o comportamento dos personagens perante aquele mistério.
Espero ver mais séries como La Casa de Papel.

A série recebeu críticas positivas e concorreu a diversos prêmios na Espanha.
Em 18 de abril de 2018, a Netflix renovou a série para uma terceira parte, prevista para ser lançada em 2019.
Fonte: Wikipedia
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2 comentários:
Muito bom, eu não conhecia esse lado da série. Parabéns pelo texto ficou muito bem estruturado e atraente...
Show,me encaixo totalmente nessa situação quando assisto a série,ainda não terminei mas estou adorando!
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